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Dicas de Saúde

CUIDADOS

O que é a Hipertensão Arterial Sistêmica?

Publicada em 25/08/2015, por Lílian Coêlho.


Por Setor de Gestão de Atenção à Saúde – Unimed Recife

 

DEFINIÇÃO

 Hipertensão Arterial Sistêmica é quando os valores da pressão arterial sistólica é maior ou igual a 140 mm Hg e /ou uma pressão arterial diastólica maior ou igual 90 mm Hg em pelo menos duas ocasiões distintas .

                                                                                              Fonte:Sociedade Brasileira de Cardiologista.

Hipertensão essencial

  A hipertensão primária, também chamada de essencial, indica índices de pressão arterial elevados a partir de uma causa desconhecida. Mais de 95% dos casos de hipertensão enquadram-se nessa categoria.

 

Hipertensão secundária

 Quando a pressão arterial elevada encontra-se relacionada com causas específicas (ex.: estreitamento das artérias, gravidez, determinados medicamentos, entre outras) ela é denominada hipertensão arterial secundária.

 

CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM ADULTOS

 

Classificação

Pressão arterial Sistólica (mm Hg)

 Pressão arterial diastólica (mm Hg)

Normal

< 120

 < 80

Pré- hipertensão

120 – 139

80 - 89

                                                           Hipertensão

Estágio 1

140 - 159

90 - 99

Estágio 2

> 160

> 100

 

CAUSAS

Muitos fatores podem ser responsáveis, fatores externos e internos.

 Fatores externos: 

  • Hereditariedade: através da pré-disposição, que pode apresentar-se em vários membros da família;
  • Idade: o envelhecimento aumenta o risco em ambos os sexos;
  • Raça: Pessoas da raça negra são mais propensas à pressão alta;
  • Peso: A obesidade é um fator de risco.

Fatores internos:

  • Falta de exercício: a vida sedentária contribui para o excesso de peso;
  • Má alimentação: pouco consumo de frutas e verduras e aumento do consumo de comida rápida;
  • Sal em excesso: pode facilitar e agravar a hipertensão arterial;
  • Álcool: o consumo exagerado compromete a pressão arterial e pode causar resistência à ação antihipertensiva de alguns medicamentos;
  • Tabagismo: é um fator de risco das doenças cardiovasculares;
  • Estresse: excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade podem ser responsáveis pela elevação da pressão.

 

SINTOMAS

Na maioria dos indivíduos a hipertensão arterial não causa sintomas. Quando um indivíduo apresenta uma hipertensão arterial grave ou prolongada e não tratada, apresenta dores de cabeça, vômito, dispnéia ou falta de ar, agitação e visão borrada decorrência de lesões que afetam o cérebro, os olhos, o coração e os rins.

 

CONSEQUÊNCIAS

Pressão alta ataca os vasos sanguíneos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao “derrame cerebral” ou AVC. Nos rins, podem ocorrer alterações na filtração até a paralização dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.

 

 TRATAMENTO

Medicamentoso

 A hipertensão arterial essencial não tem cura. E deve ser tratada para impedir complicações. O objetivo do tratamento medicamentoso é reduzir a resistência vascular periférica, promovendo vaso- dilatação.

 Não medicamentoso

  • Redução de peso: para aqueles que estejam com peso acima do ideal (IMC = PESO/ ALTURA², acima de 25kg/m²);
  • Consumo de bebida alcoólica: para homens o valor é de 30g de etanol e para mulheres é de 15g ao dia. Valor que está contido em 60 ml de bebida destilada, 240 ml de vinho e 720 ml de cerveja;
  • Atividade física: após avaliação clínica recomenda-se prática de atividade física aeróbica moderada por pelo menos 30 minutos por dia, na maioria dos dias da semana, se não houver limitação;
  • Restrição de sal: evitar alimentos com alto teor de sódio. Usar no máximo 1 colher de chá para toda a alimentação diária. Não utilizar saleiro à mesa e não acrescentar sal no alimento depois de pronto;
  • Suspensão do tabagismo: pessoas hipertensas tabagistas, ainda que tratadas, apresentam maior incidência de doenças cardiovasculares;
  • Padrão alimentar ideal: preconizar uma dieta rica em frutas, verduras, derivados desnatados do leite, quantidade reduzida de gorduras saturadas e colesterol com objetivo de promover redução da pressão arterial.